Anilda Leão (1923 – )

  • Volume 2
  • Século: XX
  • Estado: AL
  • Etnia: Branca
  • Atividade: Escritora, atriz e feminista

Descrição:

Nasceu em 15 de julho de 1923, em Maceió, AL. Filha de Joaquim de Barros Leão e de Jorgina Neves Leão. Aos treze anos de idade publicou seu primeiro poema, cuja temática era criança abandonada. Foi colaboradora das Revistas Caetés e Mocidade, assim como do Jornal de Alagoas e Gazeta de Alagoas.
Formou-se em contabilidade pela Escola Técnica de Comércio de Alagoas. Seu sonho era ser médica, porém seu pai não permitiu.
Em sua primeira apresentação pública como cantora, por volta de 1950, em evento organizado pela Federação Alagoana pelo Progresso Feminino, identificou-se/encantou-se com a proposta da instituição integrando-se ao grupo. Em junho de 1963 participou do Congresso Mundial de Mulheres, em Moscou, representando a Federação Alagoana pelo Progresso Feminino. No ano de 1990 torna-se presidenta da instituição.
Casou-se em 1953, aos 30 anos de idade, com o arquiteto, escritor, poeta, Carlos Moliterno (então, ainda casado, pois não existia divórcio), chocou toda sociedade de Maceió. Tiveram dois filhos; viveram juntos por 45 anos. Incentivada a escreve,r por seu companheiro, em 1961 publicou o livro de poemas Chão de Pedras. No ano de 1973 conquistou o Prêmio Graciliano Ramos da Academia Alagoana de Letras com a coletênia de contos Riacho seco, período em que começa a investir em sua carreira de atriz. No ano de 1970 atuou no filme Lampião e Maria Bonita e Órfãos da Terra. Na década de 1980 atuou no filme Memórias do cárcere e no ano de 2002 atuou no filme Deus é brasileiro. No teatro atuou nas peças: Bossa nordeste e Onde canta o sabiá. Produtiva e agitada, desempenhava vários papéis ao mesmo tempo, sem contudo abandonar a poesia, os contos, crônicas e a elaboração de artigos para jornais.