Pianista, fez seus estudos na Europa, retornando ao Brasil para ministrar aulas. Organizou o Coro da Associação juvenil musical de Porto Alegre, em 1952. Participou da Orquestra Sinfônica de Porto Alegre. Em 1961 conquistou o primeiro prêmio do Concurso Nacional de Composição organizado pelo MEC.
Biografia de Mulheres
Esther de Figueiredo Ferraz (1915 – 2008)
Primeira mulher a se tornar reitora de universidade na América Latina: a universidade Mackenzie. Seu excelente desempenho valeu-lhe a indicação para o Conselho Federal de Educação, chegando a ser Ministra da Educação e Cultura entre 1982 e 1985.
Esperança Rita (séc. XX)
Migrante nordestina, atraída para trabalhar na ferrovia Madeira-Mamoré, participando da ocupação da Amazônia. Fundou o primeiro centro de culto africano em Porto Velho (RO), tornando-se líder espiritual na região.
Esperança Garcia (séc. XVIII)
Escrava pertencente a uma das fazendas reais incorporadas a Coroa após a expulsão dos Jesuítas. Enviou uma carta ao governador do Piauí, denunciando maus tratos e uso de escravos para negócios pessoais do capitão Antônio Vieira do Couto, administrador da fazenda.
Escrava Anastácia (séc. XVIII)
Sua existência real é cercada de polêmica e contradições; em todas as histórias, porém, figura como escrava torturada e morta no cativeiro. Apesar de ter 28 milhões de fiéis, que a consideram milagreira, sua existência é negada pela Igreja.
Ernestina Lesina (séc. XX)
Militante anarquista, participou do importante jornal operário Anima e vita.
Ermelina Lopes Vasconcelos (1866-1952?)
Primeira mulher diplomata em medicina no Rio de Janeiro, em 1888, e a segunda no Brasil. Teve a solenidade de defesa da tese com a presença do Imperador D. Pedro II. Foi saudada pelos populares. O evento foi bastante divulgado na imprensa. Especializou-se em cirurgias, partos e doenças de mulheres e crianças (obstetra) .
Eneida (1904-1971)
Formada em odontologia, nunca exerceu a profissão; escreveu para jornais e travou conhecimento com as teorias de Marx, Engels, Bukarin e Lenin, entre outros; por seus artigos, foi presa diversas vezes e perseguida como comunista.
Enedina Nascimento (séc. XX)
Acompanhou, espontaneamente, o marido quando este se juntou ao grupo de Lampião. Foi ama-seca do filho de Maria Bonita e morreu junto com o bando, no ataque em Angico (SE).
Emilinha Borba (1923 – 2005)
Cantora carioca, trabalhou em programas de rádio, nos cassinos da Urca e Atlântico, gravou vários sambas e marchinhas de sucesso e participou, ainda, de 34 filmes.