Marta Fernandes (séc. XVI)

Condenada pela Inquisição por bigamia. Escravizada amante do padre Francisco Fernandes. Ao engravidar, o padre, temeroso, lhe arranjou um casamento. No entanto teve com ele mais dois filhos. Anos depois, no Brasil, casou-se com um marinheiro e foi denunciada por bigamia e degredada em Angola.

Marquesa Ferreira (séc. XVI)

Natural da capitania de São Vicente (SP). Colonizadora do Rio de Janeiro. Após a morte de seu marido, por volta de 1574, herdou e tomou posse das sesmarias Iguaçu e Guaratiba, atual Baixada Fluminense. Doou as suas terras de Guaratiba a Companhia de Jesus e o restante ao Mosteiro de São Bento.

Maroquinha Rabelo (1877-1957)

Educadora e poetisa, natural de Campinas (SP). Ensinou literatura para os cegos do Instituto Benjamim Constant por muitos anos. Apesar de ter participado de associações femininas, era bastante conservadora em relação ao papel da mulher na sociedade, tendo se manifestado contra o sufrágio feminino.

Marli Pereira Soares (1954)

Símbolo da luta contra a violência. Testemunhou a morte de seu irmão pela polícia e denunciou os criminosos. Por isso, sofreu represálias, tendo que se esconder e encontrou apoio na ampla cobertura que a imprensa deu ao caso. Com o pronunciamento do Presidente da República a seu favor, conseguiu a prisão dos assassinos em 1980. Anos depois, desapareceu após seu filho ser assassinado também pela polícia