Carioca, pioneira nas ciências sociais. Participou ativamente da vida acadêmica desde o final da década de 1930. Considerada grande administradora universitária e formadora de gerações de pesquisadores. Como diretora do IFCS enfrentou as forças de repressão do regime militar, tendo sido cassada pelo AI 5 e presa em 1969.
Biografia de Mulheres
Marília de Dirceu (1767-1853)
Natural de Vila Rica (MG). Participante da Conjuração Mineira. Foi noiva do poeta e conjurado, Tomás Antônio Gonzaga e lutou ao seu lado pela liberdade, mas acabaram por separarem-se quando Gonzaga foi degredado na África . Foi imortalizada na obra do poeta.
Marilena Vilas-Boas Pinto (1948-1971)
Ativista política, vítima da ditadura militar. Participou do movimento estudantil e fazia parte da ALN. Ligou-se ao MR-8 e foi viver na clandestinidade. Foi presa em 1971, torturada e morta pelos agentes da repressão, aos 22 anos.
Marieta Alves (1892-1981)
Historiadora e jornalista, natural de Salvador (BA), aurora de várias obras de referência sobre a Bahia e de inúmeros ensaios e artigos para a imprensa. Ocupou lugar de destaque em vários institutos de pesquisa por sua vasta atividade intelectual.
Mariana Salusse (1806-1900)
Imigrante suíça, negociante. Chegou ao Brasil com seu pai e irmãos, instalando-se na fazenda Morro Queimado, núcleo primário de Nova Friburgo. Casou-se com o francês Guillaume Marius Salusse.
Mariana Pinto (séc. XVII)
Ãndia. Tendo sido catequizada, enfrentava os guardas da prisãoo onde se encontrava o Padre Antônio Vieira, no Pará, para dar-lhe comida.
Mariana da Silveira (séc. XVIII)
Colonizadora. Nascida nos Açores, chegou ao Rio Grande do Sul no século XVII. Em 1752 deu à luz o primeiro filho de açorianos nascido no Brasil.
Mariana Crioula (séc. XIX)
Escravizada e quilombola. Participou da fuga liderada pelo escravo Manuel Congo, em 1838, considerada uma das maiores fugas de escravos da região fluminense. Foi aclamada "rainha"do quilombo formado pelos fugitivos, na serra da Mantiqueira. Foi presa quando do ataque por tropas da Guarda Nacional, tendo, no entanto, resistido bravamente.
Mariana Coelho (1857-1952)
Portuguesa, mudou-se para Curitiba (PR) onde trabalhou por várias décadas como educadora, escritora e jornalista. .Participou da fundação e direção do Colégio Santos Dumont e da Escola Profissional República Argentina em Curitiba. Era também escritora e colaborou para diversos jornais paranaenses, publicando artigos sobre a questão da mulher. Integrou a FBPF e foi uma das responsáveis pela criação, na década de 30, do Centro Paranaense Feminino de Cultura.
Mariana (séc. XIX)
Escrava, moradora da baixada fluminense onde participou ativamente da organizaçãoo de quilombos por volta de 1845.