Biografia de Mulheres

Feminista natural de Aracajú (SE). Feminista e primeira juíza federal do Brasil. Destacou-se na luta pelos direitos da mulher. Participou do II Congresso Internacional Feminista e foi secretária e consultora jurídica da FBPF. Fundou e dirigiu a revista Renovação, no início dos anos 30. Como advogada ajudou presos políticos nos anos 30 e 50. Foi a primeira mulher a integrar o Conselho Federal da Ordem dos Advogados do Brasil.

Ativista política natural de Cruzeiro (SP). Ativista política e vítima da ditadura militar. Foi considerada desaparecida após "sumir" na Argentina.

Ativista política carioca, vítima da ditadura militar. Integrou a união da Juventude Católica em fins dos anos 50. Engajou-se no grupo Vanguarda Armada Revolucionária Palmares (VAR – Palmares). foi assassinada por agentes do DOI/CODI no Rio de Janeiro, em 1972.

Portuguesa, vivia na Bahia onde foi inquirida pela Inquisição. Confessou ao Santo Ofício ter tido romance com duas mulheres. Foi somente ameaçada caso repetisse o fato.

Heroína da Independência. Sabendo da criação do movimento pró- independência, mesmo proibida pelo pai, fugiu, cortou o cabelo e pegou uma farda de um cunhado. Assim ingressou no regimento de artilharia. Lutou bravamente, sendo aclamada após a guerra. Foi ao Rio receber cumprimentos do Imperador. Seu pai a recebeu de volta todo orgulhoso.

Natural de Recife (PE). Ativista política. Filha do militante comunista,  João Rodrigues Cabral, seguiu seus passos. Pertenceu ao PCB e teve que se esconder várias vezes, sendo uma vez presa. Casou-se duas vezes. Seu segundo marido foi Luís Carlos Prestes, teve 8 filhos e viveu na clandestinidade, depois foi viver em Moscou e voltou em 1979, na anistia.

Senhora de engenho vivia em Pernambuco em pleno domínio holandês. Foi aprisionada e depois libertada num navio que a levou para a Bahia.

Considerada heroína após resistir a um ataque holandês, na vila de Vitória, capitania do Espírito Santo, organizando um posto de defesa na ladeira do Pelourinho, que hoje leva o seu nome.

Índia escrava da naçãoo Carijó, moradora de vila Rica (MG). Apresentou petiçãoo ao governador de Minas Gerais, em 1765, solicitando a sua liberdade.

Escultora natural de Campanha (MG). Escultora. Estudou escultura no Japão e na Bélgica. Foi a única artista plástica brasileira a se envolver no surrealismo parisiense. Nos anos 50 participou da I e II bienais de São Paulo e integrou o Conselho Deliberativo do grupo de fundadores do Museu de Arte Moderna do Rio de Janeiro. Também assinou uma coluna para o jornal carioca O Correio da Manhã