Biografia de Mulheres

Francesa, veio ainda criança para o Brasil onde formou-se como parteira em 1834. Foi titular da Academia Nacional de Medicina, e durante cinqüenta anos foi a única mulher a pertencer a esta instituição. Foi ainda a primeira mulher a publicar textos no campo da medicina no Brasil. Lutou também pela causa abolicionista, escrevendo em 1871 um livro sobre a emancipação dos escravos.

Uma das primeiras deputadas estaduais de Minas Gerais, natural de Piumhi (MG). Ingressou no Partido Trabalhista Brasileiro (PTB) em fins dos anos 50 e foi eleita deputada estadual de Minas Gerais, em 1962.

Carioca, foi internada no recolhimento da Santa Casa de Misericórdia por sua mãoe após a morte de seu pai. Teve que sair de lá em seguida após suspeita de gravidez.

Natural de Salvador (BA). Primeira mulher a ingressar no Itamarati. Dominava 5 línguas decidindo prestar concurso no Itamarati. Enfrentou dificuldades financeiras, estudando sozinha as matérias de Direito. Porém, o Ministério das Relações Exteriores não aceitou sua inscrição. A repercussão negativa foi enorme, fazendo com que o Ministro voltasse atrás. Fez uma excelente argüição oral, em sessão aberta, classificando-se em 1º lugar

Enfermeira e revolucionária natural de Limeira (SP), recebeu a alcunha de Maria Soldado, pois nãoo se limitou a atuar como enfermeira, mas também pegou em armas na Revoluçãoo Constitucionalista de 1932.

Fazendeira natural de Taubaté (SP), herdou do marido as terras que representavam a maior produçãoo individual de café do país, passando a administrá-las sozinha.

Natural de São Luiz (MA). Acusada pela Inquisição por feitiçaria. Foi acusada, em 1766, de praticar exorcismo e receitar banhos para afastar forças ocultas. Tendo confessado ao inquisidor, ficou à disposição do Santo Ofício.

Participante da Revolução de 1932. Professora rural que pegou em armas para lutar pela constituição.

Poetisa, natural de Recife (PE). Escreveu poemas e artigos para periódicos destinados às mulheres. A partir de 1875 tornou-se proprietária e editora do Jornal O Myosotis, dedicado também ao público feminino.

Viajante inglesa, viveu no Rio de Janeiro ficando muito amiga da Imperatriz Leopoldina, tornando-se perceptora de sua filha. Escreveu livros relatando sua estadia no Brasil.