Educadora e ativista política, preocupou-se em proporcionar acesso a educaçãoo para as camadas mais carentes. Participou ativamente da luta pela emancipaçãoo das mulheres, se tornando a primeira presidente da Uniãoo Feminina do Brasil.
Biografia de Mulheres
Argentina Barbosa Viana Maciel (1888-1970)
Compositora, pianista, professora natural de Recife, foi organista da igreja da matriz, fundou uma escola de piano e encenou operetas. Também pintava e escrevia poesias.
Arcelina Mochel (1918-1974)
Natural de Sãoo Luiz (MA), formada em direito tirou o primeiro lugar em concurso público para Promotoria e teve seu nome preterido em favor do segundo colocado. Mudou-se para o Rio de Janeiro onde engajou-se na luta pela libertaçãoo feminina, filiando-se ao Partido Comunista Brasileiro (PCB), elegendo-se, com votaçãoo expressiva, para a Câmara Municipal do Rio de Janeiro em 1947.
Araci de Almeida (1914-1988)
Cantora, amiga e interprete preferida de Noel Rosa, seu estilo e voz lhe proporcionaram grande aceitação no mercado musical, com gravações inesquecíveis dentre as mais de 400 que realizou.
Araci Cortes (1906-1985)
Cantora e atriz carioca que obteve grande sucesso nas décadas de 1920 e 1930.
Aqualtune (séc. XVII)
Princesa negra, feita escrava após perder batalha entre tribos na Ãfrica. Foi trazida para o Brasil e vendida no entreposto do Recife. Organizou sua fuga após ouvir histórias sobre o quilombo de Palmares (AL), partindo a sua procura e lá chegando tem sua ascendência real reconhecida, recebendo assim o governo de uma das aldeias. Há registros em que o famoso líder negro Ganga Zumba figura como integrante de sua família, assim como Zumbi, seu neto e lendário herói de Palmares.
Apolônia de Góis (séc. XVI)
Chegou ao Brasil na armada de Mem de Sá, compondo o grupo conhecido como Órfãos da Rainha.
Apolônia (?-1601)
Ãndia escravizada, morreu no cativeiro por maus tratos, servindo de registro para a condiçãoo desumana em que viviam escravos Indígenas ou africanos.
Antonieta Penteado da Silva Prado (séc. XX)
Liderança paulista, participante ativa do movimento de mulheres de São Paulo, apoiou a Revolução Constitucionalista de 1932, liderando um manifesto publico assinado pôr cerca de 300 outras mulheres.
Antonieta Dias (séc. XIX)
Médica. Era filha do proprietário do jornal pelotense Correio Mercantil. Foi a 3ª formada no Brasil junto com Amélia Pedroso Benebiam, e a 2ª no Rio de Janeiro, em 1889. Sua formatura foi bastante divulgada nos jornais da época.